O CBDC brasileiro, anteriormente conhecido como "real digital", acaba de receber sua marca oficial: Drex. Essa nova moeda digital do Banco Central do Brasil foi apresentada ao público em 7 de agosto, por meio de um comunicado à imprensa. A marca "Drex" foi desenvolvida pelo banco central e possui um significado por trás de seu acrônimo.
A letra "D" e "r" fazem referência ao Real Digital, enquanto o "e" representa eletrônico e o "x" transmite a ideia de modernidade e conexão, simbolizando o uso da tecnologia de contabilidade distribuída (DLT). Essa escolha de nome e logotipo reflete a intenção do Banco Central em destacar a evolução da moeda fiduciária nacional, o real, para sua versão digital.
O logotipo da Drex apresenta duas setas, sendo uma delas em formato de "D" maiúsculo, representando a transição da moeda física para a digital. Além disso, a mudança das cores azul para verde claro no logotipo simboliza a mensagem "transação concluída", transmitindo a ideia de que a transição para a moeda digital foi bem-sucedida.
É importante ressaltar que, no mês passado, Pedro Magalhães, desenvolvedor de blockchain e fundador da consultoria de tecnologia Iora Labs, afirmou ter descoberto funções no código da Drex que permitiriam a uma autoridade central congelar fundos ou reduzir saldos. Essa descoberta levantou preocupações sobre a possibilidade de interferência governamental nas transações financeiras dos cidadãos. No entanto, é necessário aguardar mais informações e esclarecimentos por parte do Banco Central do Brasil para entender melhor as funcionalidades e salvaguardas do CBDC.
Vale mencionar que o Banco Central da Rússia também revelou recentemente a identidade visual de seu CBDC, o rublo digital. O logotipo do rublo digital é representado por um símbolo internacional do rublo dentro de um círculo, e está disponível em quatro combinações básicas de cores: vermelho e branco ou preto e branco.
Esses lançamentos de CBDCs por parte de diferentes países demonstram o crescente interesse e adoção das moedas digitais pelos bancos centrais ao redor do mundo. A implementação dessas moedas tem o potencial de trazer benefícios, como a redução de custos de transação e a melhoria da eficiência financeira. No entanto, é fundamental que os governos e as autoridades reguladoras estejam atentos aos desafios e riscos associados a essas novas tecnologias, garantindo a segurança e a privacidade dos usuários.
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