O que é uma frase de recuperação?

Esta sequência de 12 a 24 palavras é literalmente a chave da sua criptografia - aprenda como usá-la e protegê-la

Definição

Uma frase de recuperação é uma série de palavras geradas por sua carteira de criptomoedas que fornecem acesso à criptografia associada a essa carteira. Pense em uma carteira como um gerenciador de senhas para criptografia e a frase de recuperação como uma senha mestra. Contanto que você tenha sua frase de recuperação, você terá acesso a toda a criptografia associada à carteira que gerou a frase - mesmo se você excluir ou perder a carteira.

Um dos princípios básicos da criptomoeda é a ideia de "auto-soberania": você deve ser capaz de acessar sua criptografia sem ter que provar sua identidade e não deve depender de um banco ou outra instituição para armazená-la com segurança . A tecnologia que criptomoedas como Bitcoin e Ethereum usam para fazer isso é o blockchain - que tanto armazena quanto protege sua criptografia usando uma rede ponto a ponto de computadores espalhados pelo mundo.

Como o blockchain sabe qual criptografia é sua? Ele usa códigos semelhantes a senhas gerados por algoritmos, aos quais apenas o titular tem acesso. Quando você configura uma carteira de criptografia pela primeira vez - seja uma carteira de software como Coinbase Wallet ou Metamask uma carteira de hardware como Ledger - ela gera uma sequência de palavras simples, que é a sua frase de recuperação. A carteira também usa a recuperação para criar chaves privadas - que permitem que você envie ou gaste sua criptografia. Pense na carteira como sendo um gerenciador de senhas para criptografia e a frase de recuperação como sendo a senha mestra.

A razão pela qual a frase de recuperação é uma série de 12 a 24 palavras simples (como "exército", "energia", "tecido", "sorte", "ópera", "estéreo", "lixo" ou "vazio") em vez de uma senha numérica, é porque longas sequências de números são difíceis para os humanos lembrar ou mesmo transcrever corretamente - pense em como pode ser difícil inserir uma senha wi-fi muito longa. Sua frase de recuperação desbloqueia sua carteira, junto com as chaves privadas associadas a todas as criptografias da carteira.

Já que só você conhece a frase de recuperação, mantê-la é de extrema importância

Qualquer pessoa com sua frase de recuperação pode obter acesso à sua criptografia.

Se você excluir ou perder sua carteira sem salvar cuidadosamente a frase de recuperação, perderá o acesso à sua criptografia. (Basta falar com Stefan Thomas, que perdeu o acesso a centenas de milhões de dólares em bitcoins.)

Saiba mais sobre como configurar uma carteira criptografada.

Como funciona uma frase de recuperação?
Quando você cria uma carteira criptografada, uma frase de recuperação é gerada automaticamente. A frase de recuperação é uma representação de uma longa sequência de números aleatórios - e sua carteira a usa para gerar as chaves privadas que permitem enviar e gastar sua criptografia.

A razão pela qual a frase de recuperação é dada a você na forma de palavras (em vez de uma longa sequência de números aleatórios) é porque os humanos são melhores em lembrar e interagir com uma série de palavras. Mas você não deve confiar em sua memória para armazenar suas frases de recuperação. Quais são as melhores maneiras? Consulte a seção sobre como proteger suas frases de recuperação abaixo.

Cada frase de recuperação é extraída de uma lista de 2.048 palavras simples. A ideia da frase de recuperação foi amplamente adotada após a Proposta de Melhoria de Bitcoin 39 de 2013, que estabeleceu um padrão para uma "carteira determinística" - o que a maioria das carteiras é agora - em que uma frase de recuperação controlaria todas as chaves privadas mantidas na carteira.

O padrão também torna as carteiras principais intercompatíveis: se você quiser trocar de carteira, basta inserir sua frase de recuperação na nova carteira e sua criptografia estará disponível lá.

Se você perder ou excluir uma carteira, poderá até recriá-la usando apenas sua frase de recuperação.

Manter sua frase de recuperação protegida de hackers, ataques de phishing ou simplesmente perda é absolutamente crucial.

Como você pode armazenar uma frase de recuperação com segurança?
Há uma ampla gama de estratégias sobre a melhor forma de proteger as frases de recuperação, que tendem a variar com base na quantidade de criptografia que você tem e no quanto você valoriza a segurança versus conveniência.

Uma maneira muito poderosa de proteger uma frase de recuperação seria dividi-la entre cofres em vários locais (certificando-se de que haja redundância no caso de algo acontecer a qualquer um dos locais). Obviamente, isso não é muito conveniente.

Algumas pessoas usam serviços especializados para gravar frases de recuperação em materiais duráveis ​​como o aço inoxidável.

Para muitas pessoas, simplesmente escrever sua frase de recuperação e manter cópias em mais de um local seguro é uma abordagem sólida.

Usando a Carteira Coinbase (que é separada do aplicativo Coinbase principal que você usa para comprar ou vender criptografia), você pode optar por usar o Google Drive criptografado ou o recurso de backup de frase de recuperação do iCloud, que armazena uma versão criptografada de sua frase de recuperação na nuvem. Você também deve ter sua frase de recuperação em algum lugar off-line com segurança. 

Contanto que você tenha sua frase de recuperação, você tem sua criptografia. Se você perder uma carteira de hardware em um ônibus ou quebrar um telefone que contém uma carteira de software, você não perdeu sua criptografia - você pode simplesmente inserir sua frase de recuperação em outra carteira.

O que acontece se você perder sua frase de recuperação?
Se você acidentalmente jogar fora o pedaço de papel em que sua frase de recuperação está escrita, esquecer em qual livro você a escondeu ou morrer sem passá-la para um herdeiro, você perderá o acesso à sua criptografia. A menos que alguém roube sua frase de recuperação, sua criptomoeda permanecerá armazenada com segurança no blockchain, mas você (ou seus herdeiros) não terá como acessá-la. Portanto, mantenha sua frase de recuperação segura! Se você perder sua frase de recuperação, perderá o acesso à sua criptografia.

Se eu preferir não gerenciar minha frase de recuperação, há outras opções?
Certo. Se você comprar criptografia via Coinbase, você não precisa realmente movê-la imediatamente para uma carteira separada (ou nunca, depende de você). Em vez disso, você pode optar por deixá-lo em sua conta Coinbase, caso em que o Coinbase automaticamente o mantém por meio de uma "carteira hospedada".

À medida que seus acervos crescem, você vai querer pelo menos explorar as principais opções de segurança disponíveis - incluindo mover parte de sua criptografia de sua conta principal da Coinbase para um Cofre Coinbase, que adiciona uma camada de proteção sem exigir que você gerencie uma frase de recuperação ou chaves privadas. (Você também pode mover a criptografia de uma Carteira Coinbase para um Cofre Coinbase e vice-versa se desejar uma abordagem híbrida.)

Qual é a diferença entre uma frase de recuperação e uma chave privada?
As chaves privadas permitem que você envie ou gaste parte de seu Bitcoin, Ethereum ou outra criptografia - elas são derivadas por algoritmos da longa sequência de números representada por sua frase de recuperação.

Sua frase de recuperação dá acesso à sua carteira e a todas as chaves privadas da carteira. Você pode pensar em uma carteira de criptografia como sendo um gerenciador de senhas para sua criptografia - contanto que você tenha sua senha mestra (a frase de recuperação), você tem acesso a todas as criptografias associadas.

Fonte: Coinbase

O valor das criptomoedas em 4 anos

 Eu comecei a interessar-me pelas criptomoedas em 2016, desde aí que venho a olhar este novo produto de investimento com alguma curiosidade e em parte adquirindo algumas ao longo do tempo.
Achei interessante mas nunca pensei que pudessem vir a ser uma fonte de investimento muito boa e por assim dizer criar milionários.
Isto para quem investiu em BTCs na altura em que eles estavam a meros centimos.

Hoje vou por aqui a diferença de valores de algumas moedas que fui estando atento desde 2017 e talvez assim vejam melhor o potencial deste mundo novo de investimento a longo prazo.

As duas tabelas mostram o movimento diário, o valor do ativo e quantas existem no mercado (e os mesmos valores em 2017).

As moedas mais importantes em 2017 eram as que estão listadas na primeira tabela, pela mesma ordem estão na tabela de 2021 com os seus valores atualizados a data.

Podem ver o crescimento enorme que qualquer uma das moedas teve, algumas deixaram de ter tanto interesse agora.
Uma que tinha um grande potencial em 2017, o Burst perdeu a força em 2019 e agora foi adquirida por um grupo que está a tentar levantar de novo e mudou de nome também.

Estas moedas aqui representadas, esiveram  o seu valor maximo até hoje conseguido, em Junho de 2021.
Como referencia, o BTC chegou aos $65000 por moeda.

Data: 17/02/2017

Name	Market Cap	Price	Available Supply	Volume (24h)
Bitcoin	$14,498,822,460	$901.09	16,090,387 BTC	$164,496,000
Ethereum	$884,855,784	$10.09	87,710,220 ETH	$17,557,800
Litecoin	$195,827,066	$3.98	49,241,629 LTC	$11,707,400
Monero	$181,977,531	$13.30	13,683,241 XMR	$4,405,520
Dash	$87,681,035	$12.50	7,014,427 DASH	$3,112,550
Dogecoin	$23,659,085	$0.000220	107,640,618,433 DOGE	$129,482
Burst	$855,064	$0.000510	1,675,590,385 BURST	$10,607

Data: 23/07/2021

Name	Market Cap	Price	Available Supply	Volume (24h)
Bitcoin	$605,852,885,836	$32,349.44	18,764,175 BTC	$19,947,990,690
Ethereum	$239,487,095,222	$2,054.19	116,807,594 ETH	$17,118,803,727
Litecoin	$7,954,395,484	$119.12	66,752,415 LTC	$1,162,312,139
Monero	$3,525,147,309	$196.94	17,958,329 XMR	$131,462,640
Dash	$1,432,206,087	$140.30	10,242,853 DASH	$337,107,336
Dogecoin	$24,884,697,350	$0.1908	130,557,836,829 DOGE	$1,393,182,470
Burst/Signum	$28,383,359	$0.01333	2,130,189,656 SIGNA	$9,349

Dicas de especialistas: um investidor que aderiu quando o Bitcoin estava a 10 $

 

 Ray Tong deparou-se com o Bitcoin antes de a maior parte das pessoas terem ouvido falar nele, enquanto trabalhava num projeto para a faculdade em 2011. Adquiriu o seu primeiro bitcoin quando custava apenas 10 USD, tendo que se deslocar à Walgreens para enviar um pagamento por Western Union para um estranho no outro lado do planeta. (Felizmente, tudo se tornou muito mais fácil.) Ficou convencido quando o preço do Bitcoin aumentou rapidamente para 30 USD. Aprofundou as transações nos anos que se seguiram à faculdade, tendo trabalhado no Facebook, onde foi um membro ativo de um popular canal interno de criptomoeda. Atualmente, divide-se entre as funções de gestor de produtos do website de moda online Farfetch, onde cria ferramentas internas, que em nada estão relacionadas com criptomoedas, e a gestão do seu portfólio de criptomoedas. Ray Tong tem imensos conselhos práticos e comuns para partilhar com negociantes novos ou experientes.

A transação favorita de Ray Tong
Pode parecer uma loucura para algumas pessoas, no entanto Ray Tong não vendeu qualquer Bitcoin desde 2014. Inicialmente, foi simplesmente porque não sabia como lidar com as implicações fiscais dos lucros, mas à medida que o potencial do Bitcoin para armazenamento de património se desenvolveu ao longo dos anos, este tornou-se uma estratégia. "Continuei a comprar e adiei as vendas", declarou a rir. "O que, obviamente, ajudou imenso perante a bolha de 2017. É provável que a melhor transação que realizei até hoje seja fazer literalmente nada."

Resistir ao medo de ficar de fora (FOMO)
Por muito bom que seja o seu timing, nunca será perfeito. Vai arrepender-se de aderir a moedas em subida tarde demais e de não abdicar de moedas em queda mais cedo (ou deixar uma posição que mais tarde regista uma recuperação, entre muitos outros cenários). Até Ray Tong, que aderiu ao Bitcoin quando valia menos de um décimo percentual do seu valor atual, recorda que se sentiu de fora porque não comprou mais cedo. "Uma boa ajuda é estabelecer metas", afirmou Ray Tong. "Digamos que o Ethereum corresponde a 500 USD agora. Defina uma meta para vender talvez 10% quando chegar a 1000 USD. E mais 10% quando chegar a 1500 USD. É bastante útil dispor desse tipo de estrutura."

Impor limites
Por vezes, os amigos pedem a Ray Tong que sugira a quantia ideal para investir em criptomoedas, mas ele acha que estão a fazer a pergunta errada. Em vez disso, deveriam pensar em termos de percentagem do próprio portfólio de investimento (e em última análise, o património líquido) que pretendem atribuir. "Ao determinar esse valor, é possível segmentá-lo ainda mais em três compartimentos: a percentagem que pretende em Bitcoin, a percentagem que pretende em Ethereum e a percentagem que pretende em todas as outras moedas."

Acompanhe as suas participações
Ray Tong sugere criar uma folha de cálculo ou utilizar uma das ferramentas gratuitas online para acompanhar as suas participações e tomar decisões estratégicas. Ele utiliza uma aplicação da web e móvel oferecida pelo website de informação sobre o mercado de criptomoedas CoinGecko. "Disponibilizam literalmente todas as moedas e todos os símbolos de cotação", informou Ray Tong. "Pode introduzir manualmente as moedas que possui e ver rapidamente o desempenho de umas em relação às outras."

Pesquisa, pesquisa, pesquisa
Ray Tong lê as principais publicações online sobre criptomoedas como Coindesk e Mercari, mas declara que a única fonte que se desloca à velocidade das criptomoedas é o Twitter. De entre as pessoas que segue com mais interesse no Twitter encontram-se pessoas ligadas a grandes fundos com acesso a recursos analíticos muito maiores do que qualquer negociante individual. Algumas das suas sugestões incluem os fundadores da Three Arrows Capital Su Zhu e Kyle Davies e o Spartan Group. "Também sigo praticamente todos os membros da equipa da Paradigm, são brilhantes e os conteúdos que publicam são super técnicos", acrescentou Ray Tong. "Se eu ler as suas publicações e não souber do que estão a falar, isso obriga-me a investigar."

Pensar em Bitcoin, não em dólares
Não é um exercício fácil, mas Ray Tong sugere mudar a sua atitude de modo a que o Bitcoin ou Ethereum se torne a moeda de base do seu portfólio de criptomoedas, em vez de pensar sempre no valor em USD (ou qualquer que seja a sua principal moeda fiduciária). "Tente encontrar a moeda em que acredita mais e faça dessa a sua moeda de base", declarou Ray Tong. "Por isso, não se preocupe demais com o valor das suas participações em dólares  [dia a dia], preocupe-se em realizar transações que tenham como resultado a obtenção de mais moedas. Muitas grandes empresas começam a fazê-lo."

Fonte: Coinbase

O que é um token não fungível (NFT)?

Definição

NFTs (ou “tokens não fungíveis”) são um tipo especial de criptoasset em que cada token é único - ao contrário de ativos “fungíveis” como Bitcoin e notas de dólar, que valem exatamente a mesma quantia. Como cada NFT é único, eles podem ser usados ​​para autenticar a propriedade de ativos digitais como obras de arte, gravações e imóveis virtuais ou animais de estimação.

Em fevereiro de 2021, um vídeo de 10 segundos de um artista chamado Beeple foi vendido online por US $ 6,6 milhões. Na mesma época, a Christie’s anunciou que venderia uma colagem de 5.000 obras "totalmente digitais" do artista de Wisconsin, cujo nome verdadeiro é Mike Winkelmann. Ele foi colocado em um leilão virtual com um preço inicial de US $ 100 - e em 11 de março foi vendido por incríveis US $ 69 milhões.

Além dos preços altos, havia outro fato que os observadores acharam fascinante. Em troca de seu dinheiro, os colecionadores que compram Beeples não recebem nenhuma manifestação física da obra de arte. Nem mesmo uma impressão emoldurada. O que eles obtêm é um tipo cada vez mais popular de criptoasset chamado NFT - abreviação de token não fungível.

Cada peça Beeple é emparelhada com um NFT exclusivo - um token que atesta que a versão de cada proprietário é a real. “Estamos em um território muito desconhecido”, disse o especialista em arte contemporânea da Christie, Noah Davis, à Reuters. “Nos primeiros 10 minutos de licitação, tivemos mais de cem propostas de 21 licitantes e estávamos em um milhão de dólares.”

Por que os NFTs são importantes?
Você pode pensar nos NFTs como sendo uma espécie de certificados de autenticidade para artefatos digitais. Atualmente, eles estão sendo usados ​​para vender uma grande variedade de itens colecionáveis ​​virtuais, incluindo:

Cartões virtuais da NBA

Música e videoclipes de estrelas do EDM como Deadmau5

Vídeo arte de Grimes

O meme “nyan cat” original

Um tweet do proprietário e empresário do Dallas Mavericks, Mark Cuban

Imóveis virtuais em um lugar chamado Decentraland

À medida que o Bitcoin e outras criptografias cresceram em popularidade no ano passado, os NFTs também dispararam - chegando a cerca de US $ 338 milhões em 2020. Cada NFT é armazenado em um blockchain aberto (geralmente de Ethereum) e qualquer pessoa interessada pode rastreá-los como eles ' re criado, vendido e revendido. Por usarem tecnologia de contrato inteligente, os NFTs podem ser configurados de forma que o artista original continue ganhando uma porcentagem de todas as vendas subsequentes.

Ao longo do caminho, os NFTs levantaram questões filosóficas fascinantes sobre a natureza da propriedade. Quer saber por que os artefatos digitais que podem ser copiados e colados infinitamente têm algum valor? Os proponentes apontam que a maioria dos tipos de coleta não é baseada no valor inerente. Gibis antigos eram produzidos por centavos de tinta e papel. Tênis raros geralmente são feitos do mesmo material que os sem valor. Algumas pinturas estão penduradas no Louvre, outras acabam em brechós.

Como observou o colecionador que vendeu a peça Beeple de $ 6,6 milhões, você pode tirar uma bela foto da Mona Lisa, mas não é a Mona Lisa. “Não tem valor porque não tem a procedência nem a história da obra”, disse o torcedor Beeple. “A realidade aqui é que isso é muito, muito valioso por causa de quem está por trás disso.”

O que significa “não fungível”?
Cada bitcoin vale tanto quanto qualquer outro bitcoin. Os NFTs, por outro lado, são todos únicos. “Fungibilidade” refere-se a bens ou ativos que são todos iguais e podem ser trocados de forma intercambiável. Uma nota de dólar é outro exemplo perfeito - cada uma vale exatamente um dólar.

Os ingressos para shows, ao contrário, não são fungíveis. Mesmo que todos os ingressos do Radiohead tenham o mesmo preço, eles não podem ser trocados diretamente. Cada um representa um assento e uma data específicos - nenhum outro bilhete terá essas características exatas.

Onde você compra ou vende NFTs?
Os NFTs de arte digital são vendidos principalmente em mercados especializados como Zora, Rarible e Opensea. Se você está mais interessado em jogos e itens esportivos colecionáveis, desenvolvedores como Dapper Labs criaram experiências incluindo NBA Top Shot (cartões virtuais de troca) e Cryptokitties (um aplicativo de coleção de gatos digitais estilo Pokémon que na verdade foi o primeiro sucesso do NFT no final 2017). Jogos online, incluindo Gods Unchained, estão começando a usar NFTs para vender ativos no jogo, como armas ou atualizações cosméticas. Imóveis em novos mundos virtuais são vendidos por meio de mercados como Decentraland e The Sandbox.

Você também pode comprar ou vender alguns NFTs diretamente por meio de uma carteira criptográfica compatível.

Como funcionam os NFTs?
Se você estiver interessado no DeFi, talvez já tenha ouvido falar do padrão ERC-20, que permite que qualquer pessoa crie um token compatível com o blockchain Ethereum. Esses são tokens "fungíveis". A maioria dos tokens não fungíveis é construída usando os padrões ERC-721 e ERC-1155, que permitem aos criadores emitir criptoassets exclusivos por meio de contrato inteligente. Como cada NFT é armazenado em um blockchain, há um registro imutável começando com a criação do token e incluindo todas as vendas. (Alguns desenvolvedores focados em NFT também criaram seus próprios blockchains alternativos, incluindo o Dapper Lab’s Flow.)

O que você pode fazer com os NFTs depois de comprá-los?
Boa pergunta! Algumas pessoas exibem suas obras de arte digitais em monitores grandes. Alguns compram imóveis virtuais (via NFT, é claro) nos quais podem construir galerias ou museus virtuais. Você também pode percorrer mundos virtuais como Decentraland e verificar as coleções de outras pessoas. Para alguns fãs, o apelo está na compra e venda - como qualquer outra classe de ativos. (O colecionador que vendeu o Beeple de $ 6,9 milhões pagou menos de $ 70.000 por ele em outubro de 2020).

Cada vez mais artistas tradicionais também se envolvem no espaço - especialmente do mundo da música. No início de março, a banda Kings of Leon de Nashville anunciou que seu próximo álbum chegaria na forma de vários NFTs. Dependendo de qual fã comprar, várias vantagens serão desbloqueadas - como arte da capa alternativa, edição limitada de vinil e até mesmo um “ingresso dourado” para uma experiência de show VIP. 

Fonte: Coinbase

O que é Prova de Trabalho Prova de Participação

 “Prova de trabalho” e “prova de participação” são os dois principais mecanismos de consenso que as criptomoedas usam para verificar novas transações, adicioná-las ao blockchain e criar novos tokens.

Definição

“Prova de trabalho” e “prova de participação” são os dois principais mecanismos de consenso que as criptomoedas usam para verificar novas transações, adicioná-las ao blockchain e criar novos tokens. A Prova de Trabalho, lançada pela primeira vez pelo Bitcoin, usa a mineração para atingir esses objetivos. A prova de participação - que é empregada pela Cardano, o blockchain ETH2 e outros - usa a participação para conseguir as mesmas coisas.

As redes de criptomoedas descentralizadas precisam garantir que ninguém gaste o mesmo dinheiro duas vezes sem uma autoridade central como Visa ou PayPal no meio. Para fazer isso, as redes usam algo chamado “mecanismo de consenso”, que é um sistema que permite que todos os computadores em uma rede criptografada concordem sobre quais transações são legítimas.

Existem dois principais mecanismos de consenso usados ​​pela maioria das criptomoedas hoje. Prova de trabalho é o mais antigo dos dois, usado pelo Bitcoin, Ethereum 1.0 e muitos outros. O mecanismo de consenso mais recente é chamado de prova de participação e alimenta o Ethereum 2.0, Cardano, Tezos e outras criptomoedas (geralmente mais novas). Para entender a prova de jogo, é útil primeiro entender a prova de trabalho, então nós os combinamos neste explicador.

O que é prova de trabalho?
Prova de trabalho é o mecanismo de consenso criptográfico original, usado pela primeira vez pelo Bitcoin. Prova de trabalho e mineração são ideias intimamente relacionadas. O motivo pelo qual é chamado de "prova de trabalho" é porque a rede requer uma grande quantidade de poder de processamento. As cadeias de blocos de prova de trabalho são protegidas e verificadas por mineradores virtuais em todo o mundo que competem para serem os primeiros a resolver um quebra-cabeça matemático. O vencedor consegue atualizar o blockchain com as últimas transações verificadas e é recompensado pela rede com uma quantidade predeterminada de criptografia.

A prova de trabalho tem algumas vantagens poderosas, especialmente para uma criptomoeda relativamente simples, mas extremamente valiosa, como o Bitcoin (saiba mais sobre como o Bitcoin funciona). É uma maneira comprovada e robusta de manter um blockchain descentralizado seguro. Conforme o valor de uma criptomoeda cresce, mais mineradores são incentivados a ingressar na rede, aumentando seu poder e segurança. Por causa da quantidade de poder de processamento envolvida, torna-se impraticável para qualquer indivíduo ou grupo se intrometer com um blockchain de uma criptomoeda valiosa.

Por outro lado, é um processo de uso intensivo de energia que pode ter problemas de dimensionamento para acomodar o grande número de transações blockchains compatíveis com contratos inteligentes como o Ethereum pode gerar. E assim foram desenvolvidas alternativas, a mais popular das quais é chamada de prova de jogo.

O que é prova de participação?
Os desenvolvedores do Ethereum entenderam desde o início que a prova de trabalho apresentaria limitações na escalabilidade que eventualmente precisariam ser superadas - e, de fato, como os protocolos de finanças descentralizadas (ou DeFi) acionados por Ethereum cresceram em popularidade, o blockchain tem lutado para acompanhar , fazendo com que as taxas aumentassem.

Enquanto o blockchain de Bitcoin basicamente precisa processar transações de bitcoin de entrada e saída, bem como um grande talão de cheques, o blockchain de Ethereum também tem que processar uma vasta gama de transações DeFi, contratos inteligentes stablecoin, cunhagem e vendas de NFT e quaisquer inovações que os desenvolvedores apresentem no futuro.

A solução deles foi construir um blockchain ETH2 inteiramente novo - que começou a ser lançado em dezembro de 2020 e deve ser concluído em 2022. A versão atualizada do Ethereum empregará um mecanismo de consenso mais rápido e menos intensivo de recursos chamado de prova de participação. As criptomoedas, incluindo Cardano, Tezos e Atmos, usam mecanismos de consenso de prova de participação - com o objetivo de maximizar a velocidade e eficiência, reduzindo as taxas.

Em um sistema de prova de participação, o piqueteamento tem uma função semelhante à prova de mineração do trabalho, pois é o processo pelo qual um participante da rede é selecionado para adicionar o último lote de transações ao blockchain e ganhar alguma criptografia em troca.

Os detalhes exatos variam de acordo com o projeto, mas em geral a prova de blockchain da participação emprega uma rede de "validadores" que contribuem - ou "participam" - com sua própria criptografia em troca de uma chance de validar uma nova transação, atualizar o blockchain e ganhar uma recompensa.

• A rede seleciona um vencedor com base na quantidade de criptografia que cada validador tem no pool e no tempo de permanência - literalmente recompensando os participantes que mais investiram.
• Assim que o vencedor tiver validado o último bloco de transações, outros validadores podem atestar que o bloco é preciso. Quando um número limite de atestados é feito, a rede atualiza o blockchain.
• Todos os validadores participantes recebem uma recompensa na criptomoeda nativa, que geralmente é distribuída pela rede em proporção à participação de cada validador.

Tornar-se um validador é uma grande responsabilidade e requer um nível bastante elevado de conhecimento técnico. A quantidade mínima de criptografia que os validadores são obrigados a participar costuma ser relativamente alta (para ETH2, por exemplo, é 32 ETH) e os validadores podem perder parte de sua participação por meio de um processo chamado corte se seu nó ficar offline ou se validarem um “ mau ”bloco de transações.

 Mas mesmo que isso pareça muita responsabilidade, você ainda pode participar do staking juntando-se a um pool de staking administrado por outra pessoa - e ganhar recompensas pela criptografia que de outra forma estaria por aí. Este processo é frequentemente referido como delegação, e as ferramentas oferecidas pelas bolsas da Coinbase podem torná-lo simples e integrado.

Quais são algumas diferenças entre prova de trabalho e prova de participação?
O consumo de energia é uma das principais diferenças entre os dois mecanismos de consenso. Como os blocos de prova de participação não exigem que os mineradores gastem eletricidade em processos duplicados (competindo para resolver o mesmo quebra-cabeça), a prova de participação permite que as redes operem com consumo de recursos substancialmente menor.

Ambos os mecanismos de consenso têm consequências econômicas que penalizam as interrupções da rede e frustram os agentes mal-intencionados. Na prova de trabalho, a penalidade para os mineradores que enviam informações inválidas, ou blocos, é o custo irrecuperável de capacidade de computação, energia e tempo. Como prova de participação, os criptofundos participados dos validadores servem como um incentivo econômico para agir no melhor interesse da rede. No caso de um validador aceitar um bloqueio ruim, uma parte de seus fundos participados será “cortada” como penalidade. A quantidade que um validador pode ser cortado depende da rede. 

Fonte: Coinbase

O que é Cardano?

Desde como comprar até como funciona, todas as informações de que você precisa para fazer negociações inteligentes

Definição

Cardano é uma das maiores criptomoedas em valor de mercado. Ele foi projetado para ser uma plataforma de blockchain flexível, sustentável e escalonável para executar contratos inteligentes - o que permitirá o desenvolvimento de uma ampla gama de aplicativos financeiros descentralizados, novos tokens criptográficos, jogos e muito mais.

Cardano é uma das maiores criptomoedas em valor de mercado. Ele foi projetado para ser uma evolução de próxima geração da ideia Ethereum - com um blockchain que é uma plataforma flexível, sustentável e escalonável para executar contratos inteligentes, o que permitirá o desenvolvimento de uma ampla gama de aplicativos financeiros descentralizados, novos tokens criptográficos, jogos , e mais.

Em março de 2021, no entanto, a funcionalidade de contrato inteligente ainda não foi implementada pelos desenvolvedores. Uma atualização programada para o segundo trimestre de 2021 desbloqueará recursos de contrato inteligente, trazendo a Cardano um passo mais perto de sua meta de fornecer aos desenvolvedores uma plataforma de blockchain que seja robusta, segura, escalonável e altamente eficiente em termos de energia.

Assim como a criptomoeda nativa da blockchain Ethereum é ETH, a criptomoeda nativa da blockchain Cardano é ADA - que pode ser comprada ou vendida por meio de trocas como a Coinbase. Hoje, o ADA pode ser usado para armazenar valor (talvez como parte de sua carteira de investimentos), para enviar e receber pagamentos e para apostar e pagar taxas de transação na rede Cardano.

Como funciona o Cardano?
O objetivo de Cardano é ser a plataforma de blockchain mais ambientalmente sustentável. Ele usa um mecanismo de consenso de prova de participação exclusivo chamado Ouroboros, em oposição ao sistema de prova de trabalho que consome muita energia atualmente usado pelo Bitcoin e Ethereum. (Ethereum também está mudando para um sistema de prova de aposta por meio da atualização ETH2).

O que é prova de trabalho? As redes de criptomoedas descentralizadas precisam garantir que ninguém gaste o mesmo dinheiro duas vezes sem uma autoridade central como Visa ou PayPal no meio. Para conseguir isso, eles usam um "mecanismo de consenso". O mecanismo de consenso criptográfico original é chamado de prova de trabalho, popularizado pela mineração de Bitcoin.

A prova de trabalho requer uma grande quantidade de poder de processamento, que é fornecida por “mineiros” virtuais em todo o mundo que competem para ser os primeiros a resolver um quebra-cabeça matemático demorado.

O vencedor consegue atualizar o blockchain com as últimas transações verificadas e é recompensado com uma quantidade predeterminada de criptografia.

O que é prova de aposta? Em vez de usar uma rede de mineiros correndo para resolver um quebra-cabeça, a prova de aposta usa uma rede de participantes investidos chamados validadores. Em vez de contribuir com poder de processamento para proteger a rede e verificar as transações como os mineiros fazem, os validadores apostam seu próprio ADA.

A rede seleciona um vencedor com base na quantidade de ADA que cada validador tem no pool e no tempo de permanência - literalmente recompensando os participantes que mais investiram.

Assim que o vencedor tiver validado o último bloco de transações, outros validadores podem atestar que o bloco é preciso. Quando um número limite de atestados é feito, a rede atualiza o blockchain.

Todos os validadores participantes recebem uma recompensa em ADA, que é distribuída pela rede na proporção da aposta de cada validador.

Tornar-se um validador é uma grande responsabilidade, mas as partes interessadas também podem ganhar recompensas ADA “delegando” parte de sua criptografia a um pool de apostas administrado por outra pessoa.

O blockchain Cardano também é dividido em duas camadas separadas: a camada de liquidação Cardano (CSL) e a camada de computação Cardano (CCL). O CSL contém o livro de contas e saldos (e é onde as transações são validadas pelo mecanismo de consenso Ouroboros). A camada CCL é onde todos os cálculos para aplicativos em execução no blockchain são executados - por meio das operações de contratos inteligentes.

A ideia de dividir o blockchain em duas camadas é ajudar a rede Cardano a processar até um milhão de transações por segundo.

O que são tokens nativos Cardano?
Em 1º de março de 2021, o blockchain Cardano introduziu a capacidade de criar tokens nativos. Como os tokens Ethereum - que podem incluir coisas como NFTs ou stablecoins como USD Coin -, os ativos nativos do Cardano podem ser criados e distribuídos no blockchain e são capazes de interagir com contratos inteligentes.

Mas, ao contrário dos tokens baseados em Ethereum, os tokens nativos Cardano não são criados por meio de contrato inteligente. Em vez disso, eles são executados na mesma arquitetura da própria criptomoeda ADA. De acordo com a Fundação Cardano, sem fins lucrativos, isso torna os ativos nativos de Cardano “cidadãos de primeira classe” no blockchain. Sua arquitetura nativa pode, teoricamente, tornar esses tokens mais seguros e reduzir as taxas associadas às transações.

 

Uma breve história de Cardano
Cardano foi lançado em setembro de 2017 pelo cofundador da Ethereum Charles Hoskinson, e pretende ser um projeto de blockchain de terceira geração (ou blockchain 3.0) - baseado na tecnologia pioneira do Bitcoin (primeira geração) e Ethereum (segunda geração). O objetivo de Cardano é ser uma plataforma de contrato inteligente altamente escalonável e com baixo consumo de energia.

O mecanismo de consenso do Ouroboros é baseado em pesquisas revisadas por pares por uma equipe de cientistas da computação e criptógrafos da Universidade de Edimburgo, Universidade de Tóquio e outras instituições. O objetivo era construir uma rede descentralizada que pudesse validar transações de uma forma escalonável e segura - garantindo que a plataforma Cardano fosse o mais eficiente possível em termos de energia.

O que é ADA?
ADA é a criptomoeda nativa da plataforma Cardano (em homenagem a Ada Lovelace, a matemática do século 19 muitas vezes referida como "o primeiro programador de computador do mundo").

Os tokens ADA abastecem a plataforma Cardano da mesma forma que os tokens ETH abastecem a plataforma Ethereum. Eles são usados ​​para pagar taxas de transação e são apostados por validadores (e delegadores) que querem ajudar a manter a segurança e a estabilidade da rede em troca de recompensas.

No futuro, o ADA também será usado como um token de governança, o que permitirá que os titulares votem em alterações e atualizações na plataforma Cardano.

O que vem por aí para Cardano?
No segundo trimestre de 2021, a funcionalidade de contrato inteligente está programada para chegar à plataforma Cardano. Os desenvolvedores também anunciaram que o blockchain se tornará compatível com os contratos inteligentes baseados em Ethereum no final do ano - potencialmente permitindo que ele execute uma ampla gama de aplicativos existentes e permitindo que os desenvolvedores trabalhem em projetos Cardano usando a familiar linguagem de programação Solidity.

Cardano também planeia se tornar completamente descentralizado por meio da implementação de governança voltada para a comunidade e um sistema de tesouraria automatizado para financiar o futuro da rede.

 

Fonte: Coinbase

 

 

O que é um contrato inteligente?

Contrato inteligente ou Smart Contract

Definição
Um contrato inteligente, tal como qualquer outro contrato, estabelece os termos de um acordo. Mas, ao contrário de um contrato tradicional, os termos de um contrato inteligente são executados como código executado num blockchain, como Ethereum. Os contratos inteligentes permitem aos programadores criar aplicações que beneficiam da segurança, fiabilidade e acessibilidade do blockchain, oferecendo uma funcionalidade peer-to-peer sofisticada em tudo, desde empréstimos e seguros a logística e jogos.

Assim como qualquer contrato, os contratos inteligentes estabelecem os termos de um acordo ou negócio. O que torna os contratos inteligentes "inteligentes", no entanto, é que os termos são estabelecidos e executados como um código executado em um blockchain, em vez de no papel na mesa de um advogado. Os contratos inteligentes expandem a ideia básica por trás do Bitcoin - enviar e receber dinheiro sem um “intermediário confiável” como um banco intermediário - para tornar possível automatizar e descentralizar com segurança praticamente qualquer tipo de negócio ou transação, não importa o quão complexo seja. E porque eles são executados em um blockchain como o Ethereum, eles oferecem segurança, confiabilidade e acessibilidade sem fronteiras.
Porque é que os contratos inteligentes são importantes?

Os contratos inteligentes permitem aos programadores criar uma ampla variedade de aplicações descentralizadas e tokens. São utilizados em tudo, desde novas ferramentas financeiras a logística e experiências de jogo, e são armazenados num blockchain como qualquer outra transação de criptomoedas. Quando uma aplicação de contrato inteligente é adicionada ao blockchain, geralmente, não pode ser revertida ou alterada (apesar de existirem exceções).

As aplicações baseadas em contratos inteligentes são frequentemente referenciadas como "aplicações descentralizadas" ou "dapps" e incluem tecnologia de finanças descentralizadas (ou DeFi) destinada a transformar a indústria bancária. As aplicações DeFi permitem aos titulares de criptomoedas realizar transações financeiras complexas (poupanças, empréstimos, seguros) sem que um banco ou outra instituição financeira intervenha e a partir de qualquer lugar do mundo. Algumas das atuais aplicações baseadas em contratos inteligentes mais populares incluem:

    Uniswap: câmbio descentralizado que permite aos utilizadores, através de um contrato inteligente, efetuar transações de determinados tipos de criptomoedas sem que qualquer autoridade central defina as taxas de câmbio.

    Compound: plataforma que utiliza os contratos inteligentes para permitir que os investidores ganhem juros e que quem necessita de um empréstimo o obtenha imediatamente sem necessitar de recorrer ao banco.

    USDC: criptomoeda vinculada através de um contrato inteligente ao USD, o que faz com que um USDC valha um USD. O USDC faz parte de uma categoria mais recente de dinheiro digital conhecido como stablecoins.

Como utilizaria então estas ferramentas baseadas em contratos inteligentes? Imagine que detém algum Ethereum que gostaria de trocar por USDC. Poderia colocar algum Ethereum em Uniswap, que, através de contrato inteligente, pode determinar imediatamente a melhor taxa de câmbio, efetuar a transação e enviar-lhe os seus USDC. Pode depois colocar alguns dos seus USDC na Compound para emprestar a outros e receber uma taxa de juro determinada algoritmicamente, sem nunca recorrer ao banco ou a outra instituição financeira.

Nas finanças tradicionais, a troca de moedas é dispendiosa e morosa. E não é fácil nem seguro para as pessoas emprestarem os respetivos ativos líquidos a estranhos do outro lado do mundo. Mas os contratos inteligentes possibilitam estes e muitos outros cenários.
Como funcionam os contratos inteligentes?

Atualmente, a Ethereum é a plataforma de contratos inteligentes mais popular, mas muitos outros blockchains de criptomoedas (incluindo EOS, Neo, Tezos, Tron, Polkadot e Algorand) podem executá-los. Um contrato inteligente pode ser criado e implementado num blockchain por qualquer pessoa. O respetivo código é transparente e publicamente verificável, o que significa que as partes interessadas podem ver exatamente qual é a lógica seguida por um contrato inteligente quando recebe ativos digitais.

    Os contratos inteligentes são escritos em várias linguagens de programação (incluindo Solidity, Web Assembly e Michelson). Na rede Ethereum, o código de cada contrato inteligente é armazenado no blockchain, permitindo a qualquer parte interessada inspecionar o código do contrato e o atual estado para verificar a respetiva funcionalidade.

    Cada computador na rede (ou "nó") armazena uma cópia de todos os contratos inteligentes existentes e o atual estado, a par dos dados do blockchain e da transação.

    Quando um contrato inteligente recebe fundos de um utilizador, o respetivo código é executado por todos os nós na rede para alcançar um consenso relativamente ao resultado e ao fluxo de valor resultante. Isso é o que permite que os contratos inteligentes sejam executados em segurança sem uma autoridade central, mesmo quando os utilizadores efetuam transações financeiras complexas com entidades desconhecidas.

    Para executar um contrato inteligente na rede Ethereum, geralmente, terá de pagar uma taxa denominada "gás" (assim denominada porque é o que mantém o blockchain a funcionar).

    Uma vez implementados num blockchain, de um modo geral, os contratos inteligentes não podem ser alterados, mesmo que seja pelo respetivo criador. (Há exceções a esta regra.) Isso ajuda a assegurar que não podem ser censurados ou desativados.

Fonte; Coinbase