No cenário em constante evolução das criptomoedas, a Fidelity Investments, uma das maiores empresas de gestão de investimentos e serviços financeiros do mundo, ousou destacar-se. Em um relatório recente, a Fidelity descreve o Bitcoin como um "bem monetário" e um reservatório de valor único, ressaltando a importância de considerar essa criptomoeda como um ativo fundamental e incomparável.
O relatório da Fidelity estabelece o Bitcoin como uma classe de ativos distinta, que possui características cruciais que o diferenciam de todas as outras criptomoedas. Ele combina a escassez e durabilidade do ouro com a facilidade de uso, armazenamento e transportabilidade das moedas fiduciárias, como o dólar ou o euro. A empresa ressalta que o Bitcoin, com suas qualidades como dinheiro, preenche os requisitos necessários para ser aceite pela sociedade.
Um dos pontos-chave levantados pela Fidelity é o conceito de "antifragilidade". Nassim Taleb popularizou essa ideia, que se aplica ao Bitcoin. A cada minuto que o Bitcoin sobrevive, aumentam suas chances de perseverar e ganhar mais confiança. O sistema se fortalece à medida que enfrenta adversidades, tornando-se mais robusto com o tempo. Essa característica é fundamental para a sua resiliência.
Apesar de abordar os riscos associados ao Bitcoin, como vulnerabilidades de protocolo e intervenções governamentais, a Fidelity argumenta que os investidores estão a superestimar os riscos negativos do Bitcoin quando comparados a outros ativos digitais. A longevidade e a capacidade do Bitcoin de resistir a crises financeiras tradicionais são os pilares dessa argumentação.
A Fidelity também apresenta dados que sustentam sua afirmação de que o Bitcoin é a rede descentralizada mais segura do mundo, superando qualquer concorrente em termos de poder computacional necessário para alterar o consenso da rede.
Uma comparação fascinante é estabelecida ao relacionar o investimento em Bitcoin com os estágios iniciais da Internet. A Fidelity gere trilhões de dólares em ativos para milhões de clientes, e a empresa considera investir em Bitcoin como investir nos primórdios da Internet. A principal preocupação dos investidores, de que o Bitcoin possa ser substituído por concorrentes, é refutada pela Fidelity. O Bitcoin é equiparado ao TCP/IP, a base da Internet, indicando que sua singularidade é incomparável.
A analogia com o TCP/IP é interessante porque, da mesma forma que os investidores que possuem Bitcoin têm exposição a todas as inovações construídas sobre ele, como o Google e a Amazon na Internet, sem precisar escolher vencedores e perdedores, o Bitcoin como base da criptoesfera promete oportunidades semelhantes.
O relatório termina com uma declaração ousada: o Bitcoin já é o próximo Bitcoin. Comparando a invenção do Bitcoin à invenção da roda, a Fidelity argumenta que a escassez digital e a necessidade de um verdadeiro dinheiro eletrónico peer-to-peer foram resolvidas com o surgimento do Bitcoin, tornando impossível reinventar o conceito.
Em suma, a Fidelity Investments destaca o Bitcoin como uma forma superior de dinheiro e um "bem monetário" único. Sua análise cuidadosa reforça a importância de considerar o Bitcoin como uma classe de ativos inigualável no mundo das criptomoedas e como uma base sólida para inovações futuras na economia digital.
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